sou o corpo onde de onde por onde faz vento de infinito
corpos infinitos ferindo e devorando o Perigo Vital
aqui faz vento de sol e vento de chuva
aqui sou impropriamente onde infinitos vivem em fluxo
meu corpo todavia infinitamente mais do que eu
mais coerente do que eu jamais
(ainda tenho medo de serpentes e da vitalidade perigosa que escorre no silêncio
advindo à luz e retornando à sombra
ondas ocultas nas cavernas de tudo)
(sentir o movimento sinuoso e o rumor sibilante das minhas serpentes é
estremecer, a essência corporal de sentir-me vivente)
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