"…Attribuez à mon souffle trop court ce qui dans mon propos restera obscur ou froid. Mais retenez la comparaison – elle définit le Livre en tant que Livre c’est-à-dire en tant qu’inspiration…" (E. Lévinas)
Thursday, January 21, 2016
Wednesday, January 20, 2016
barco à vela
como te sentes na Terapia do Último? como te despes no Presente da despedida? como fazes as órbitas sem espaço? por que dizes 'não' durante o fruto?
quando nasci, acreditava no chão do mundo.
sabia contar a história da lágrima sem retorno.
Sophia imaginava os olhos de Alguém e o suspiro anterior.
Sophia tem coração alfabético. Sophia mergulha agora numa questão, bomba-relógio, que pode destruir tudo e regressar ao planeta gasoso da mãe.
Pergunto ao rio e ao leito do rio e ao limite íntimo do leito do rio: mergulho? mergulhamos? no pássaro, no peixe, no beijo.
somos a mesma noite.
fingimos a arte de cair.
fingimos uma queda de costas contra o chão inflamável onde repetimos nunca.
uma queda contra o chão.
perdemos a respiração, partimos algo no corpo e não sabemos
o quê, quanto, porquê.
fingimos o mar e a tempestade.
Sophia tem coração alfabético. Sophia mergulha agora numa questão, bomba-relógio, que pode destruir tudo e regressar ao planeta gasoso da mãe.
Pergunto ao rio e ao leito do rio e ao limite íntimo do leito do rio: mergulho? mergulhamos? no pássaro, no peixe, no beijo.
somos a mesma noite.
fingimos a arte de cair.
fingimos uma queda de costas contra o chão inflamável onde repetimos nunca.
uma queda contra o chão.
perdemos a respiração, partimos algo no corpo e não sabemos
o quê, quanto, porquê.
fingimos o mar e a tempestade.
Sophia dorme no sofá e não quer nem pode
tocar no esquecimento.
a criança nunca esquece o barco à vela.
tocar no esquecimento.
a criança nunca esquece o barco à vela.
Tuesday, January 19, 2016
Atmosfera
a história começa atmosfera
o sol cai muito jovem na solidão do álcool
dentro das mulheres
o que é uma mulher senão combustão?
com ritmos lunares?
a lua escreve a mulher na terra na noite
no segredo talvez
aqui fazemos árvores que salvam
a memória perfeita de Alpha
escolhemos perder o caminho aqui entre Alpha e Beta
Gama e Delta uma última boca no chão
um silêncio sangra na história entre Alpha Beta Omega
tu cantas a perseguição e tens medo de Gama Delta Omega
e adormeces entre Delta e a guerra
e adormeces entre Delta e a guerra
entre Alpha e Phi Chi Psi Omega
entre Omega e a guerra e o amor
entre Omega e a guerra e o amor
tu a guerreira desarmada
o seio procura aqui boca onde arder
aqui corre a história de leite e mel
a louca história da boca que clama no deserto
o seio perdido onde corre leite de Alpha e mel de Omega
e chove o corpo fazendo todo a lama da guerra
o seio grita boca
Desejo
lábio
incombustível
o seio perdido onde corre leite de Alpha e mel de Omega
e chove o corpo fazendo todo a lama da guerra
o seio grita boca
Desejo
lábio
incombustível
Thursday, January 7, 2016
mastication versus kiss
water knows your hair and chest and vertigo
(before real plus)
the days grow green songs
trunks of inner green songs
inner agitation of leaves
say slow fire groping X
(before real plus)
this is the last love
prophecy of love doubting
say curves of ours
inner curves raining flowing grounding
say deeper bodies of ours
this is why we begin again anew as if one bird were all sky
why again anew flesh boiling
dust boiling and X
(before possible real plus)
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