diante da Fonte, a origem da sede
o deserto inteiro é o meu tempo cru e a minha carne crua: infinitos caminhos possíveis no Invisível
diante da Fonte, o enigma cintila como palavras que buscam os pulmões e os ventos e as ondas no ar, na desordem do ar que faz uma grande plenitude questionante: Onde vais semear a tua sede?
nasce o Curso das águas tocando longamente a pele do mundo na minha pele, comendo e bebendo o meu primeiro silêncio e o meu primeiro grito
no meio da pedra, corre o caos de Amar-Te,
vem do Nada um cantar contínuo e um arder subjacente