Tuesday, January 14, 2025

Omnisciência: Amar o Oceano como Fonte


 A única omnisciência com capacidade erótica transformadora encontra-se na omnisciência das singularidades transfinitas. 

Omnisciência de singularidades transfinitas é a omnisciência vibrante que gera o sentido dos sentidos. Consiste em cohecer passionalmente a energia e o fluxo de energia de cada gota de água do Oceano inteiro em cada instante, assim desejaria conhecer passionalmente cada instante de ser-para-Ti.

"Amar o Oceano como Fonte"? Que significa esse modo de ser-amar?

"Amar" é, na semântica dos sentidos eróticos exponenciais, a perturbação obsessivo-compulsiva da singularidade sensível suprema: desejar-me e desejar-te e desejar-nos como a Singularidade Absoluta de viver-por-Alguém e morrer-por-Alguém que, pela primeira vez, se realizaria na história do Cosmos e da Humanidade com uma Verdade e uma Autenticidade e uma Intensidade que nunca tinham ainda existido e que nunca mais existirão, nem nunca mais poderão existir.

"Amar o Oceano" é amar a unidade dinâmica, energética, criativa do Oceano onde todos os mares se ligam e se renovam e se transcendem. Este é o Oceano unificante primordial, Pantallassa. Amar o Oceano contém a Vida. Ser amante de Oceano é submergir-se corpo-a-corpo nas suas águas, amando absolutamente a ondulação, a cintilância, a tempestade... 

"Amar o Oceano-como-Fonte" é permanecer no centro da elipse e da parábola e do círculo: os olhos de frente para o Sol Nascente, com a visão de Alfa e Omega no peito transbordante de vento juvenil...


(A Questão prática dos movimentos corporais mínimos com poder máximo:
Quantos milímetros quadrados deverá ter a superfície de contacto dos lábios para que o beijo seja uma visão de Alfa e Omega transbordante de vento juvenil?)

(Outras questões físicas, porque fisicamente deve acontecer "Amar o Oceano como Fonte" em cada instante de Amar-Te:
Quantos miligramas de força deverá ter a colisão dos lábios para que o beijo seja a sensação plena de Alfa e Omega transbordante da Respiração Criadora?
Quantos milissegundos de duração deverá ter esse instante para que o beijo seja...?
Quantos mililitros de saliva, de transpiração, de sangue fervente deverá ter o fluxo daquele instante no meu Desejo e no meu Terror para que o beijo seja...?
Quantos milivolts devem agitar cada milímetro quadrado do peito em quase colapso, vencendo o horror do vácuo, para que o beijo seja o Vento Juvenil do primeiro dia da Criação?)

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