a primeira Mulher
a Nudez íntima de Kaos
Tu. se há Haver.
vivias no Meu âmago de ruínas e húmus.
procuro-Te ainda para Ser e Não-Ser, carne da Tua carne, vazio do teu vazio, pranto do teu pranto, fome da tua fome, fúria da tua fúria. morremos e nascemos Já com sismos noturnos na voz dos animais. somos os animais todos em temperatura extrema de Desejo.
neste texto líquido de saliva e lava. vamos para outra Infância, sem pai nem mãe, mais órfãos do que relâmpagos náufragos.
Nunca me morres, se há Haver de fogo no sangue.
meia-noite dos pássaros vulcânicos Desejantes. . .
1 comment:
A primeira mulher
só
envolta em ruínas
Eperaram dela a reconstrução
Esperaram dela o renascer
Todas as carências eram maiores que a sua
Acariciou
acariciou
acariciou
até que...
vazio ou plenitude?
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