Sobre o medo da lágrima
uma gaivota é uma metáfora de outra Alteração
e cada símbolo gera outro símbolo... a vida embarca
em símbolos…
a vida escreve desenha
esculpe símbolos à flor da pele
os símbolos noturnamente trabalham sobre o
medo
na espiral dos sonhos
a arte dos símbolos e a arte dos sonhos
devastam o caminho
surge o afeto o motor do afeto e seu ruído
sem Fala
vozes de animais dentro de animais
a devastação confusa da lágrima
Alteração de Ritmo e de Espaço
Corpo-a-Corpo desejando Onde Porquê o Desejante caminho
perseguindo a desejada perseguição
dando a vida nua ao Mar
de gaivota em gaivota...
o Amor descobre as falésias Onde Porquê o Desejante
o caminho sobe Corpo-a-Corpo até Onde
escorre o espaço a Desordem das forças sem Fala
os laços à flor da pele projetam uma Fonte
na Hora Inflamável
a aflição da lágrima respira ofegante ao
Meio-Dia
o persistente Dom-da-Vida agita-se nos seios
outro fogo florestal cerca a casa sopra outro vento nas copas
não tenho medo da lágrima... chorar abre a
respiração…
a lágrima lava os olhos e os textos... Tudo mais iluminado...
o medo de florir. o medo de demolir. o medo
de abrir.
o medo de partir. o medo de ferir.
todos os medos soltam as âncoras
na fome de
encontrar-Me
escorrem Aqui na Desordem dos laços
à flor
da pele
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