(Naquele tempo, uma
parábola. Bebi. Acordei no limiar de não-ser, na infância: uma corda com tantos
nós cegos incapazes de falar. Loucura de alfabeto.)
(Ainda infância de enigma. Tenho medo das travessias nocturnas por Onde o limite
das forças desenlaça o Arquipélago vulcânico. Leio páginas sobre a areia: castelos
no ar. Pergunto se o Enigma flutua sempre, se um reino de princesas sonhadoras flutua
sempre, construindo Espanto submerso, véu após véu.
Beijar_ e ferir_ é o mesmo
deus_ )
(A Exaustão faz Sol na-minha-pele. Um sonho acontece capaz de queimar os
olhos do sonhador e as vozes da sonhadora. Sinto a ficção de Haver chão. Os pés
creem.
Trabalho para transpirar o texto e exclamar um hiato que desfia a
acústica metálica do Grito: desejo-me castelos no ar, sem vertigens nas
princesas.)
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