Há
Aqui Caminho
O medo
não existe
O
desespero não existe
Há
Aqui Caminho desejando Mar
aqui
dentro em Alto Mar
enfim não
sei dizer Porquê nem Como
a
audácia na proa da Liberdade
desencadeia
aqui dentro esta Força de Supernova
não
sei Porquê as vogais do Mar aqui dentro são Caminho
Desejando
Mar face-a-face corpo-onda
Não
sei Como as vogais do Nome em Todos os Nomes
escrevem
a ciência da Ondulação
Não
sei Onde no Fim começa
a Árvore
do Mundo começa
em
Alto Mar
Desejando
o nexo das veias
a
Inteligência de Sophia na Inteligência de Eros
talvez
impossível neste século tão instável
o
primeiro século da Nova Era da Pele
a Árvore
do Mundo começa
não
sei dizer Floresta
carbono
noturno oxigénio diurno
primeiro
pulmão
nunca
nada ninguém
se
salva longe da Árvore
a Árvore
do Mundo começa a chover a Cantar
escrevo
porque quero amanhecer na Voz
dizer a Tensão essencial não sei dizer
Amo-Te
não sei dizer ao Meio-Dia
não
sei dizer Amo-Te em Alto Mar
aprendo
somente pulsação
de
Amar-Te
o Amor
inventa Tudo
o
vapor a nuvem a rocha a neve
aqui
dentro inventa Tudo
escrevo
porque não sei porquê nem sei como
acalmar
as águas e a sede das águas e a força nua das águas
aqui
dentro não sei Nada
sou a
escrita do Livro da Ignorância desde o chão ao teto desde a fonte à foz
porque
Eros e Sophia inventam as suas Línguas de Silêncio
aqui
dentro na Nova Era da Pele
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