É tão triste morrer de
Desamor na minha idade
estremecem minhas aves em pleno voo marítimo
No ar que inspiro
quero a tua boca
o plasma dos fogos que amanhecem no meu grito
A minha boca na tua boca expira até ao silêncio da sombra e da cinza
nesta escritura
Uma invisível
lira lança flechas contra os claustros do meu delírio. Vamos dentro do sol
absoluto.
Come e bebe este livro
minh’alma de outrora que
prossegue sempre a mesma inquieta quimera.
Sou o medo do
próximo instante a loucura do tacto
contra a escura aflição dos frutos do ventre
e os meses
lunares e as fracturas dos afectos e as obras da carência e os ritmos animais desfloram-nos
as flores que
somos e não somos. no jardim e no êxodo e no cárcere aprendo a amamentar o
poema.
Levamos o
silêncio à boca aqui. outro corpo novo acontece
comigo contigo. Alpha dói.
A Princesa
Desalento tece novas mágoas nos fios de
água da fonte Onde perdidamente ficciona
Onde sonha e deseja um Sinal como um beijo-selo que transforma boca a boca
o Caos os amantes
em Amor Abissal
pulsação de
Palavra e Argila nas ondas do Instante
para sempre ou
para nunca escrevo com o corpo todo colado à Incógnita Energia-Prima da espuma
Sou o
Instante à-beira-de-Onde na fúria do Possível. Entrego-me para arder
na Desordem.
quero a febre do clímax apocalipse
quero pássaros
contigo
comigo
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