Fazemos outra elipse em torno do sol
Enquanto a fome a sede o desejo clamam
Somos o deserto Onde uma voz clamante derrama rochas
O Mar cresce sobre a pele a Ideia táctil de Infinito-em-Nós
Nas entrelinhas Eros contra Eros escreve o Texto
Onde se espraia Abissal
Cintilância de Incógnita
no sonho cifrado
em idioma de harpas rubras
Tocamos o fundo. Respiramos o fundo.
No fundo afundamos o Tacto.
O nosso sangue ilumina Demais o poema de nexos carnívoros.
A Gramática é um erro misterioso que ensombra o Labirinto.
Compreendes Carinho?
Somente caos boca-a-boca
o Dom da Língua Labareda
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