"…Attribuez à mon souffle trop court ce qui dans mon propos restera obscur ou froid. Mais retenez la comparaison – elle définit le Livre en tant que Livre c’est-à-dire en tant qu’inspiration…" (E. Lévinas)
Sunday, December 13, 2020
Mar-para-nós
Tuesday, December 8, 2020
Sobre ser-dentro-de-ser: estudos de Topologia
No centro da sala, há uma mesa. No centro da mesa, um aquário. No centro do aquário, em orbitais caóticas, há um peixe. O peixe sou eu.
Posso perguntar-se se Tudo existe dentro de água?
Imagino que nasci no aquário. Posso sentir uma nostalgia de oceano?
Não sei se posso, se poderia, se seria capaz de Poder-sentir e Poder-exprimir.
Quanto é possível dentro de ser?
Thursday, December 3, 2020
Sobre o fundo: estudos de topologia
Sobre os limites: estudos de topologia
Sunday, November 29, 2020
O fluxo do coração-em-Segredo
Tuesday, November 17, 2020
Respiração no Princípio do Mundo
Saturday, November 14, 2020
O Fio de Ariane no Labirinto
Friday, November 13, 2020
Sonhar durante a gravidez
As mulheres grávidas sonham com muitos animais livres. Têm sonhos grávidos de animais livres, animais tão livres e tão libertadores que preferimos chamar animais selvagens. As mulheres grávidas são as mulheres mais selvagens de todas as mulheres possíveis, porque os animais selvagens sonham dentro das mulheres grávidas os sonhos mais-que-possíveis.
A minha mãe quando estava grávida de mim sonhava com tigres.
Com que espécie de tigres sonhava a minha mãe selvagem quando estava grávida de mim?
Ela sonhava com tigres vermelhos voadores, os tigres-falcões. A sonho imaginava e acreditava que a sua imaginação era somente memória de possibilidades selvagens. A minha mãe selvagem imaginava e recordava esses tigres-falcões que nasciam no Oriente quando as montanhas eram ainda jovens vulcões apaixonados pela música do fogo. Esses tigres-falcões ainda hoje, esta manhã, respiram no fundo de todos os pulmões vivos.
A minha mãe sonhava com bandos de tigres-falcões que compreendem a linguagem da infância e distinguem os sentidos de todas as modulações ínfimas no pranto e no canto infantil. Nas estepes do Oriente, as crianças aprendem a lançar tigres-falcões para o espaço livre de onde vêm os futuros. Aprendem também a pacificar as fúrias carnívoras dos tigres-falcões e dos futuros. Desde então, toda a minha infância tem sido um debate
Os sonhos selvagens das mulheres grávidas alimentam os animais do futuro. Foram mulheres grávidas que sonharam a liberdade das sereias e dos centauros... procurando alianças entre animais livres...
Monday, November 2, 2020
The Psychodynamics of Solitude
Sunday, October 25, 2020
Islands of Desire
Vento-em-mim
Saturday, October 24, 2020
Árvores no Espaço
Friday, October 23, 2020
Ser-a-Noite-em-Mim
Thursday, October 22, 2020
Construção do chão
Thursday, October 15, 2020
Homeless Princess
Sinal de Alegria
Sunday, September 27, 2020
Ways
Here we part ways until next Spring in the Moon
I'll row upstream looking for the invisible desert around the Garden
You can remain on the mouth of the river calling the inner Ocean of future Morning
Here we part ways because of the geography of Love
cliffs forests lakes around love and its Flesh
we are unveiling here the body of Angst
crossing the primal courage of Longing
(whenever the Truth of parting ways becomes bodily unbearable
we must write the Poem of other bodies within between and among us
other bodies of us under ways and under labors
more capable of untying the knots of despair and flying until there is Becoming)
Friday, September 11, 2020
Veritas Poetica
Jede Liebe kann das Mass seines Leidens ausdauern. Der Umlauf des Lebens kann nur eine Revolution, eine Liebe, ständig trinken und singen.
Trotz allem darf Liebe unsere tiefe Dämmerung lesen. Jenseits von Blumen und Frühling und Möglichkeit. Liebe sucht nach Wirklichkeit, Poesie.
»Die Poesie ist das echt absolut Reelle.
Dies ist der Kern meiner Philosophie.
Je poetischer, desto wahrer.«
Novalis
Thursday, August 13, 2020
Sultry palette and sultry kiss
some desires come here
desiring happens like bread looking for your mouth
you recall the vulnerable bread of the first love after so long infancy and adolescence
the fractions of bread worked by bare hands studying the texture and the temperature of every moment
the aroma is sour and you doubt of your evidence because of raw chest raw breath and you question whether underbaking belongs to the essence of not-knowing how nor why
what next what explodes implodes undulates next
not-knowing how nor why comes here with your underbaking truth
there is a poetess looking for your mouth
you should paint your naked body with dark yellow almost blood of animals living within wildfires
when you feel the sultry palette of an uncertain sunset exploding tenderly under the sound of still closed lips doubting while approaching the arc where maybe you meet your threshold among and between new magnitudes you are out there your body is whole openness whole disclosure everything is your extending skin
desire starts the new crescendo while your essay on skin understanding demands wisdom and madness
the aroma of sun bathing and sun burning shines around your climaxes of simple thirst (drinkable first matter first flesh, only firstness is fully drinkable)
you long for a beginning a naked beginning where trembling fingers could announce new tongues capable of new wildfires beyond language
your attempt to put those desires in your mouth remains the latest enigma of this cosmos
every silent desire becomes a red stroke at the heart of this sultry idea of burning bodies
there is a sour aroma of radical longing and the much needed muscles that should come together and bring about the first matter capable of sensing desired possibilities
Friday, June 26, 2020
Aqui é o Corpo do Tempo
Thursday, June 25, 2020
Opening Ways
As Montanhas do Fundo
Monday, May 18, 2020
Medo da lágrima sob a Ponte
. Sobre o medo da lágrima
uma gaivota é uma metáfora de outra Alteração
e cada símbolo gera outro símbolo... a vida
embarca em símbolos…
a vida escreve desenha
esculpe símbolos à flor da pele
os símbolos noturnamente trabalham sobre o
medo
na espiral de sonhos novos
a arte dos símbolos e a arte dos sonhos incendeiam
o caminho
surge
o afeto o motor do afeto e seu
ruído sem Fala
vozes de animais dentro de animais
a devastação confusa da lágrima
Alteração de Ritmo e de Espaço
Corpo-a-Corpo cada Símbolo vive Aqui Desejante Nudez no seio
cada Símbolo arde Aqui afeto Desejante Caminho Onde Porquê?
o Amor descobre Onde Porquê a falésia gera Símbolo-nu-Corpo
perseguindo a Desejante perseguição
dando a vida nua ao Mar
de gaivota em gaivota... mergulhando
Símbolo-nu-Corpo
outro fogo florestal cerca a casa sopra outro vento nas copas
não tenho medo da lágrima... chorar abre a
respiração…
a lágrima lava os olhos e os textos... fica
tudo mais iluminado...
o medo de florir. o medo de demolir. o medo de abrir. o medo de partir.
o medo de ferir.
todos os medos soltam as âncoras na fome de
encontrar-Me
escorrem Aqui na Desordem dos laços à flor
da pele
Thursday, May 14, 2020
Hora de Viagem
as minhas viagens entre Meia-noite-Meio-dia