faz frio dentro. escrevo nas paredes e no teto, quanto arrefece a lua decrescendo para Nada esta noite. daí surge a paixão que arde na madeira da porta onde trememos tanto para abrir e entrar. esqueço a catástrofe do medo de cair Só, diante de Só, fora de pai e mãe, na inteligência do fogo, transcendendo as cinzas do corpo amado em ruínas. existo, dobrada na ideia de Infinito, na curva do seio onde bebo outro leite mais materno do que a primeira angústia de Perder a Nudez da última camada de pele. Assim trabalha o frio de uma carência que nenhuma presença há capaz de me... Compreendes, Carinho? Abraça-me e não me morras hoje.
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