Sunday, June 17, 2012

a boca latente

A jangada não conhece o rio: flutua e flui sem conhecimento. também esta noite é um rio que corre de uma ferida para outra, rio faminto de melancolias e de relâmpagos. leio lentamente o regresso ao incêndio das florestas femininas. A catástrofe do primeiro passo e dos outros que seguem, entre afasia e impasse. O primeiro passo custa como uma página de carne e osso que vem do enigma ofegante. Também custa o primeiro grito que destrói a boca. através. tanto.

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