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escrever sobre a pele. escrever com as lâminas do silêncio entre dois glaciares e dois vulcões, no meu tórax. escrever e sangrar. escrever aquele texto que terei de comer antes da inteligência fazer Sol absolutamente.
escrever sobre a pele. escrever com os líquidos quentes do corpo que transborda sem linguagem, desde que Viver é sem retorno.
escrever sobre o tórax. primeiro tambor selvagem onde bate o Extremo, onde lavra o Limite.
escrever do tórax para o abdómen. o sopro vem do Fogo, vai para o Fogo: através de mim, o combustível e a atmosfera do Labirinto.
Muita linguagem, muito Labirinto. através.
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