"…Attribuez à mon souffle trop court ce qui dans mon propos restera obscur ou froid. Mais retenez la comparaison – elle définit le Livre en tant que Livre c’est-à-dire en tant qu’inspiration…" (E. Lévinas)
Wednesday, August 4, 2010
Da fragilidade de Acme
Os duelos de amor conduzem os animais ao deserto trazem pérolas de chuva do reino onde a Rainha faz não chover
Os duelos de amor cercam nas ilhas vulcânicas o princípio circular de todo o século de grandes órbitas pré-matinais
Os ofegantes duelos de amor têm a respiração frágil de Acme, sempre próximo da catástrofe e do fruto
Os duelos de amor preparam o sol mas dependem dessa linha de ar sempre quase a quebrar-se contra o chão as pedras da nudez cegante das Mulheres ou dos Profetas
o ritmo por-onde-o-símbolo lança fogo contra fogo cinza contra cinza
O tacto gera o tempo com a frágil linha de ar de Acme, a proximidade da catástrofe e do fruto. A boca nasce. em ruínas. sob as areias de um certo silêncio ilegível.
A boca põe o espaço. Nesse vértice do ritmo. Desenterrando flores dos frutos da fome dos duelos do amor de Acme, o íntimo dos cimos que quebram o princípio, antes da chuva e da sílaba e do meio-lábio ou meia-noite em que apenas o pressentimento quebra o tempo e o abandono.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment