"…Attribuez à mon souffle trop court ce qui dans mon propos restera obscur ou froid. Mais retenez la comparaison – elle définit le Livre en tant que Livre c’est-à-dire en tant qu’inspiration…" (E. Lévinas)
Saturday, August 2, 2008
Sophia and Poiesis
Sophia perde-se nos veios brancos da página, pele vulnerável de Poiesis.
Queria beijar-me e compreender-me com todos os sentidos, diz Sophia. Mas outra boca será sempre necessária e urgente.
Infinita carência: Sophia escreve e apaga todos os livros, sempre à mesma distância da verdade. A pele de Poiesis lança chamas através de todos os absolutos vitais. Nada se resolve, tudo se expande em oscilações vibratórias que são sempre a génese de algo, a iminência de um princípio.
Sophia interroga, Poiesis responde obscuramente com raios de sol contra o olhos.
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1 comment:
Sophia is never lost in the whiteness of the page, she is there, embedded in its fibers, tangled in them, made of them. Poiesis creates Sophia, not in the image of Himself but as an image inspiring Eros, an image to awaken his sleeping dragon. Poiesis creates Sophia because without Her, He doesn’t exist. He is nothing if not the scribe of Eros, nothing if not dragon fire. If the story Poiesis is singing tells us of a dying Sophia, a disappearing Sophia, a Sophia becoming lost, it is only the end of one story, which is necessarily the genesis of another. Of another Sophia. And Poiesis remains the same.
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