Monday, August 18, 2008

finito no infinito

ela dizia: finitude é ter três amantes e a vida apenas duas noites.

mas os amores imperfeitos têm todas as tragédias possíveis:
infinitas noites e nada de amante,
ou infinitude de amantes e nada de noite...
além dos livros confusos onde há apenas uma palavra sobre sol e sob chuva.

E uma palavra sobre os conflitos entre o lado nocturno e diurno do amor.
E uma outra palavra sobre a não-coincidência dos tempos de amar e viver.

No comments: