Tudo acontece ainda no meu corpo: um acampamento de guerreiros à espera dos sinais para o ataque surpresa contra a Desordem Abstrata de Tudo... não se vê, não se ouve, não se sente nem pressente a Claridade do Sinal de comando: apenas nevoeiro trazendo a confusão dos sentidos que pode salvar a inteligência
Ainda no meu corpo acontecem Poemas de pranto e fragmentos de grito: a densidade do nevoeiro interrompa a guerra.
Sempre no meu corpo: o nevoeiro matinal é como uma conquista do dia pela noite. A hipnose pós-traumática prolonga a noite no espaço
Atenção hipervigilante: uma inclinação do corpo sobre as sombras de outros corpos possíveis: somos as incógnitas silenciosas tocando com terror o Indefinido calor dos corpos vivos irreconhecíveis
Continua a expectação do Sinal do massacre noturno, mas o nevoeiro confunde a estratégia: é a potência do nevoeiro que desorienta as armas, as direções perdidas do fogo: Que fazem as Fúrias dentro das minhas feridas?
o nevoeiro sobe das águas frias do Oceano Ocidental e destrói as fortificações litorais
A atmosfera densa do nevoeiro altera os sentidos do movimento, as relações corpo-a-corpo no ar e no chão, as forças magnéticas do horizonte, as conexões dos caminhos possíveis
A paz inexorável interroga os músculos da exaustão sangrenta: Rendição incondicional ou combate cego ou angústia obscura ou aliança de paz?
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