dói-me o princípio do universo
dói-me a ânsia do Mistério para Ser as gaivotas a explodir na arte da espuma...
o sonho começa à superfície do Desejo e termina nas pálpebras abertas de angústia absoluta
o poema infinito combate o incêndio nos telhados do Amor - esta noite rima nua com caminhos na floresta. a tua respiração escreve fragmentos sísmicos de Zero e Fim. dói-me a pedra do chão Onde oceano Te beijo e assalto e desenlaço... estás triste, Ondulação interior. conto-te Saudades de outro corpo inteiro, minha espuma trémula de asas e Origem. Navegar é preciso para nascer mais fundo do que o Princípio.
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