uma floresta de nevoeiros na altitude de uma ferida cósmica
perder-me esta manhã no vermelho da floresta renasce-me desdobra-me a nascer
um furor de silêncios no caminho que vai de princípio para princípio
perder-me esta manhã nas escadas do silêncio renasce-me desdobra-me a nascer
recomeço a soletrar o sol nu sobre as frases de Nunca
flutuações de água sobre água sobre as letras os cabelos soltos
sou nenhum vento nenhuma pedra de uma Hora de barco que cresce quase dança
persigo a vibração no limite
entre cair e voar
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