Meu labirinto abre a boca.
O sol do Oceano bebe-me, deflagra-me: aqui. Rasgo-me, fibra de texto.
Cada verso fura um corredor uma parede um impasse no Labirinto. Sou mais feroz aqui.
Faço-me e desfaço-me na língua que levanta o meu Labirinto. Agito-me no princípio.
Sou unidade do meio-dia-meia-noite no meu corpo sem Sinal de grito, somente espuma.
O vermelho da língua ferve. O azul do longe ferve. O teu punhal de trevas nuas ferve.
A minha pele tende para o limite: toca mais infinito e menos
infinito. De tanto ferver vem vapor.
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