podes subir o mundo todo, assim tocarás o fundo fugitivo, no inverso, que é o mesmo do contrário ao espelho.
se quebrares o espelho, o mundo permanece inteiro ao modo da luz e da treva, exterior ao teu corpo. porque o fundo não fica no mundo nem no corpo, não se toca no cristal do espelho nem no cristal da carne. o fundo é o exercício infinito de dobrar e desdobrar as sensações na língua e a língua nas matérias. mas a língua é apenas um lugar possível para concentrarmos o sentir infinito no vértice finito da planície ilusória de aqui. o espaço uno do real possível é Outra Inteligência a sentir o Todo Co-Construído e Co-Existente no instante obscuro. o instante pode fluir ou reter infinitamente, nada se altera no Mistério onde o Mesmo e o Outro passam pelo contrário frente ao espelho, penetrando-se de mais luz a contra-luz e de mais treva a contra-treva. avançar é adentrar-se, dobrar e desdobrar o espelho sobre o cristal da carne que começa, no fundo, subindo o topo do mundo. que começa, no fundo, a cobrir o mundo como uma densa atmosfera. onde a temperatura ataca as pedras, para lava, para vapor. e finalmente, respiramos o vapor do mundo e somos o Todo entre a boca e os pulmões. densidade de ar incendiário, vaporizando a matéria em Uno instante. assim, penso nas despedidas sem regresso como uma navegação invertida, que é o Contrário de Mim a quebrar o espelho entre a derme e os órgãos. aí se injetou o fundo fugitivo, o teu corpo submerso na Ideia de exílio, sem canais navegáveis, de onde, para onde. atravessar aqui o Inverso é quebrar-me, que é o mesmo de reunir-me, adormecendo nua sobre o espelho do Contrário.
escrevo para ti, sobre ti. uma manada de herbívoros confusos no deserto, um bando de aves migratórias confusas no deserto. escrevo para ti, sobre ti, que é o mesmo de escrever para mim, sobre mim. atacamos o fogo com fogo, encontramos mais rapidamente na cinza, plantando na cinza outro fundo mais fecundo para o mundo de chama e vapor que somos. somos um ínfimo instante de chama e vapor. nada está escrito. ainda não há língua nem sinal capaz de nós. nem tinta de sangue capaz de ser capaz de ser nós. rasga o texto, rasga os pés. fala daí, que é o mesmo daqui. Convergimos para o cristal onde o Todo é Uno. somos, aí, a invenção da matéria, enquanto os símbolos exaltam a loucura dos símbolos através de nós. a loucura expande o caudal do Sentido nascente. o tacto é o teatro originante da vida. mergulhar é preciso, mais fundo, mais dentro. onde arder será melhor do que arder. compreender-se é adentrar-se.
se quebrares o espelho, o mundo permanece inteiro ao modo da luz e da treva, exterior ao teu corpo. porque o fundo não fica no mundo nem no corpo, não se toca no cristal do espelho nem no cristal da carne. o fundo é o exercício infinito de dobrar e desdobrar as sensações na língua e a língua nas matérias. mas a língua é apenas um lugar possível para concentrarmos o sentir infinito no vértice finito da planície ilusória de aqui. o espaço uno do real possível é Outra Inteligência a sentir o Todo Co-Construído e Co-Existente no instante obscuro. o instante pode fluir ou reter infinitamente, nada se altera no Mistério onde o Mesmo e o Outro passam pelo contrário frente ao espelho, penetrando-se de mais luz a contra-luz e de mais treva a contra-treva. avançar é adentrar-se, dobrar e desdobrar o espelho sobre o cristal da carne que começa, no fundo, subindo o topo do mundo. que começa, no fundo, a cobrir o mundo como uma densa atmosfera. onde a temperatura ataca as pedras, para lava, para vapor. e finalmente, respiramos o vapor do mundo e somos o Todo entre a boca e os pulmões. densidade de ar incendiário, vaporizando a matéria em Uno instante. assim, penso nas despedidas sem regresso como uma navegação invertida, que é o Contrário de Mim a quebrar o espelho entre a derme e os órgãos. aí se injetou o fundo fugitivo, o teu corpo submerso na Ideia de exílio, sem canais navegáveis, de onde, para onde. atravessar aqui o Inverso é quebrar-me, que é o mesmo de reunir-me, adormecendo nua sobre o espelho do Contrário.
escrevo para ti, sobre ti. uma manada de herbívoros confusos no deserto, um bando de aves migratórias confusas no deserto. escrevo para ti, sobre ti, que é o mesmo de escrever para mim, sobre mim. atacamos o fogo com fogo, encontramos mais rapidamente na cinza, plantando na cinza outro fundo mais fecundo para o mundo de chama e vapor que somos. somos um ínfimo instante de chama e vapor. nada está escrito. ainda não há língua nem sinal capaz de nós. nem tinta de sangue capaz de ser capaz de ser nós. rasga o texto, rasga os pés. fala daí, que é o mesmo daqui. Convergimos para o cristal onde o Todo é Uno. somos, aí, a invenção da matéria, enquanto os símbolos exaltam a loucura dos símbolos através de nós. a loucura expande o caudal do Sentido nascente. o tacto é o teatro originante da vida. mergulhar é preciso, mais fundo, mais dentro. onde arder será melhor do que arder. compreender-se é adentrar-se.
No comments:
Post a Comment