a estória fulgura sobre vários estrados de lava arrefecida como fantasias incontroladas de Caos.
o amor começa-me entre clímax e desenlace, muito íngreme escarpado descaindo para imagens absolutas de Incognoscível.
rastejamos no poema de amor confessando desordem nas metáforas borbotantes.
os olhos a contra-luz resistimos e sucumbimos disjuntos
ao mínimo desespero as mãos quebram o cristal estéril das sílabas
adormecemos nos sinais ondulantes
somos a orla marítima da memória delirante
cegos com a linguagem latente da metamorfose abstrata.
um cântico de uma vogal só para salvar Tudo. somos o instante. clarão de argila.
entre o zénite e a raiz, imagino-Te em círculos concêntricos nas minhas águas mutiladas.
tenho a língua ácida de Indefinido, a pele ardente de Indefinido. germinamos um arco de mudez.
somos as árvores em êxtase. transbordamos aqui de trans.
somos a atmosfera deste incêndio do tempo.
o amor começa-me entre clímax e desenlace, muito íngreme escarpado descaindo para imagens absolutas de Incognoscível.
rastejamos no poema de amor confessando desordem nas metáforas borbotantes.
os olhos a contra-luz resistimos e sucumbimos disjuntos
ao mínimo desespero as mãos quebram o cristal estéril das sílabas
adormecemos nos sinais ondulantes
somos a orla marítima da memória delirante
cegos com a linguagem latente da metamorfose abstrata.
um cântico de uma vogal só para salvar Tudo. somos o instante. clarão de argila.
entre o zénite e a raiz, imagino-Te em círculos concêntricos nas minhas águas mutiladas.
tenho a língua ácida de Indefinido, a pele ardente de Indefinido. germinamos um arco de mudez.
somos as árvores em êxtase. transbordamos aqui de trans.
somos a atmosfera deste incêndio do tempo.
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