o texto da carícia é um cantar de perda. tu.
tu és a face do inteiro espaço vazio. lábio.
o tempo retorna às folhas. tempo tenso. no lábio desfolhando-se. na minha cintura de árvore onde tu tanto. o cansaço alastra-se. eu sou mistura espumante de terra quente com álcool de desencontro. tu murmuras. eu canto no limite das copas incendiadas. o teu tronco. digo às forças tristes: que este vento se levante na boca e plante pássaros amanhã, no último dia do verso desfeito. hoje, serei a última vigília do sangue nascido para plantar pássaros amanhã. prometo-me agora amanhã. na tua argila húmida, no princípio, plantarei o meu fragmento de Chamar-Te. quando vens ?
quando choves ?
tu és a face do inteiro espaço vazio. lábio.
o tempo retorna às folhas. tempo tenso. no lábio desfolhando-se. na minha cintura de árvore onde tu tanto. o cansaço alastra-se. eu sou mistura espumante de terra quente com álcool de desencontro. tu murmuras. eu canto no limite das copas incendiadas. o teu tronco. digo às forças tristes: que este vento se levante na boca e plante pássaros amanhã, no último dia do verso desfeito. hoje, serei a última vigília do sangue nascido para plantar pássaros amanhã. prometo-me agora amanhã. na tua argila húmida, no princípio, plantarei o meu fragmento de Chamar-Te. quando vens ?
quando choves ?
No comments:
Post a Comment